A Mutilação Genital Feminina (MGF), mais conhecida como circuncisão feminina, é uma prática realizada em vários países, principalmente da África e da Ásia, e consiste na amputação do clítoris da mulher, fazendo com que ela não sinta prazer durante a relação sexual. Em muitas culturas desde os países de Africa a Ásia, acreditam que se a jovem não for "cortada" nunca irá conseguir um marido, isso é a pior coisa que pode acontecer a uma jovem; tal jovem ter se sujeitado à MGF é uma condição prévia do casamento. Se uma mulher não for mutilada pensa-se que ela não é pura e encaram-nas como prostitutas e são excluídas da sua própria sociedade. Algumas razões que são apontadas para a realização da MGF: assegurar a castidade da mulher, assegurar a preservação da virgindade até ao casamento, por razões de higiene, estéticas ou de saúde, também se pensa que uma mulher não circuncidada não será capaz de dar à luz, ou que o contato com o clitóris é fatal ao bebê, e ainda, que melhora a fertilidade da mulher.
A mutilação é feita por parteiras ou por mulheres idosas da comunidade designadas de matronas, que utilizam objectos cortantes, como lâminas ou pedaços de vidro. As meninas são submetidas a essa operação sem qualquer tipo de anestesia e preparação sanitária ou médica. Os objetos chegam a ser utilizados por diversas vezes sem que sejam esterilizados. Esse ritual é feito exclusivamente por motivos culturais e tradicionais em crianças ou jovens mulheres, muitas vezes sem o seu consentimento ou sem o total entendimento das consequências desta operação.
Quanto a gravidade do procedimento, existem 3 tipos de MGF. São eles:
Tipo I
O clítoris é seguro entre o dedo polegar e indicador, puxado para fora e amputado com um corte de um objeto afiado. O sangue é estancado através de gazes ou outras substâncias e é aplicado um penso. Os praticantes mais modernos poderão aplicar um ou dois pontos na zona do clítoris para parar a hemorragia.
Tipo II
O clítoris é amputado e os lábios menores são removidos total ou parcialmente, muitas vezes com um mesmo golpe. O sangue é estancado com ligaduras ou com alguns pontos, que podem ou não cobrir parte da abertura vaginal.
Tipo III
Consiste na remoção do clítoris e lábios menores, juntamente com a superfície interior dos lábios maiores. Os lábios maiores são unidos através de pontos ou espinhos/picos e as pernas são atadas durante 2 a 6 semanas. É deixada uma pequena abertura para permitir a passagem de urina e sangue menstrual (tem normalmente 2-3 cm de diâmetro, mas pode chegar a ser tão pequena como a cabeça de um fósforo).
A Mutilação Genital Feminina é um costume sócio-cultural que causa danos físicos e psicológicos irreversíveis, e ainda, é responsável por mortes de meninas. Viola o direito de toda jovem de desenvolver-se psicossexualmente de um modo saudável e normal. Têm-se promulgado leis para ilegalizar e criminalizar esse costume. Embora muitos códigos penais não mencionem diretamente os termos Circuncisão Feminina ou Mutilação Genital Feminina, é perfeitamente enquadrado como uma forma de "abuso grave de criança e de lesão corporal qualificada".
Estima-se que a cada 15 segundos uma mulher é mutilada no mundo. Um número impressionante e assustador.
Esse costume é, acima de tudo, uma crueldade sem motivo para existir, que acaba com a vida de muitas mulheres.
Todos pelo fim dessa crueldade!
A mutilação é feita por parteiras ou por mulheres idosas da comunidade designadas de matronas, que utilizam objectos cortantes, como lâminas ou pedaços de vidro. As meninas são submetidas a essa operação sem qualquer tipo de anestesia e preparação sanitária ou médica. Os objetos chegam a ser utilizados por diversas vezes sem que sejam esterilizados. Esse ritual é feito exclusivamente por motivos culturais e tradicionais em crianças ou jovens mulheres, muitas vezes sem o seu consentimento ou sem o total entendimento das consequências desta operação.
Quanto a gravidade do procedimento, existem 3 tipos de MGF. São eles:
Tipo I
O clítoris é seguro entre o dedo polegar e indicador, puxado para fora e amputado com um corte de um objeto afiado. O sangue é estancado através de gazes ou outras substâncias e é aplicado um penso. Os praticantes mais modernos poderão aplicar um ou dois pontos na zona do clítoris para parar a hemorragia.
Tipo II
O clítoris é amputado e os lábios menores são removidos total ou parcialmente, muitas vezes com um mesmo golpe. O sangue é estancado com ligaduras ou com alguns pontos, que podem ou não cobrir parte da abertura vaginal.
Tipo III
Consiste na remoção do clítoris e lábios menores, juntamente com a superfície interior dos lábios maiores. Os lábios maiores são unidos através de pontos ou espinhos/picos e as pernas são atadas durante 2 a 6 semanas. É deixada uma pequena abertura para permitir a passagem de urina e sangue menstrual (tem normalmente 2-3 cm de diâmetro, mas pode chegar a ser tão pequena como a cabeça de um fósforo).
A Mutilação Genital Feminina é um costume sócio-cultural que causa danos físicos e psicológicos irreversíveis, e ainda, é responsável por mortes de meninas. Viola o direito de toda jovem de desenvolver-se psicossexualmente de um modo saudável e normal. Têm-se promulgado leis para ilegalizar e criminalizar esse costume. Embora muitos códigos penais não mencionem diretamente os termos Circuncisão Feminina ou Mutilação Genital Feminina, é perfeitamente enquadrado como uma forma de "abuso grave de criança e de lesão corporal qualificada".
Estima-se que a cada 15 segundos uma mulher é mutilada no mundo. Um número impressionante e assustador.
Esse costume é, acima de tudo, uma crueldade sem motivo para existir, que acaba com a vida de muitas mulheres.
Todos pelo fim dessa crueldade!
Traumatizante.
ResponderExcluirenquanto lia o primeiro tipo, me deu um troço.
pensar que os garotos judeus choram só por ter q cortar a prepúcio
É impressionante que tudo que se relaciona com o prazer da mulher tenha que ser retirado delas na maioria das sociedades: o direito a autonomia, liberdade, prazer, até quando vamos enxergar como questões culturais pelo mundo e ver mulheres serem mutiladas ou assassinada simplesmente por fazer escolhas de sua própria vida
ResponderExcluirSinistro!
ResponderExcluirÚLTIMAS DOS BLOGS - http://videosincriveis.ws/udb
Eu fico pensando: Temos mesmo que continuar com as velhas superstições? Temos que parar e refletir sobre o que é certo e o que não é, só pq nossos ancestrais sempre cometeram um erro não quer dizer que devemos cometê-lo.
ResponderExcluirQUE MUNDO NÓS ESTAMOS!!!
ResponderExcluirMeu Blog: oberdanguimaraes.blogspot.com
O.O e ainda reclamamos do atraso do Brasil....
ResponderExcluirIsso é muito triste
ResponderExcluirPois é, essas crianças não tiveram o direito de escolher pertencer ou não a tal cultura.. são impostas e forçadas a conviver !!
ResponderExcluiras coisas não podem continuar assim..
isso reforça mais a minha crença de que qualquer tipo de imposição cultural só mostra o quanto somos idiotas!
imposição cultural e religiosa não mais
...
ResponderExcluiré interessante notar que por trás de muitas das mazelas da nossa e de outras sociedades está a RELIGIÃO. afinal de contas pra QUE serve e a QUEM serve? se TUDO quem fazemos em uma igreja podemos fazer na nossa própria casa. até quando a sociedade vai sustentar o luxo de pastores e padres em nome do "Senhor"? em nome "Dele" quantas foram as guerras e genocídios praticados?
ResponderExcluirFÉ SIM, CEGUEIRA E FANATISMO JAMAIS!
Apesar de eu também não concordar com a mutilação, é muito difícil criticá-la sem estarmos inseridos desde sempre na cultura desse povo. Da mesma maneira que nós achamos isso um absurdo, outras culturas vêem como suicídio o consumo de álcool, e dizem que bebemos sem ter plena certeza do que aquilo faz ao nosso corpo.
ResponderExcluirToda moeda tem 2 lados. ;D
PQP... me deu até coisas só de ler e imaginar a dor, mas é como o Abutre e Costela disse, é complicado criticarmos sem estarmos inseridos no ambiente cultural deles.
ResponderExcluirMas caralho, me deu até uma dorzinha só de ler... =(
Esse post, me lembra muito um filme chamado Flor do Deserto, que conta a historia real de uma menina da Somalia que sofreu esse tipo de mutilação, fugiu para europa e virou uma grande modelo, e luta junto com a ONU contra esses costumes, filme muito bom.
ResponderExcluirRealmente é muito triste que isso ainda aconteça.
Cade a P**** dos direitos humanos?CADE a P**** da unicef???
ResponderExcluirCADE A p**** DA ONU??????????
MEU DEUS DO CÉU!!! PAREM COM ISSO JA!..Vcs ja imaginaram a dor q essa menina/mulher vai sentir para ter relação sexual?? PQP deixam um buraquinho minimo.
Cultura não se discute, não concordo com o que é feito, mas privar uma moça de sua própria cultura é igualmente mutilatório.
ResponderExcluirAinda bem que sou ateu, tudo em mim é meu (original de fábrica). Quanto a esse tipo de "cultura"... sem comentários, prefiro ser ignorante do que ter uma cultura baseada na auto-mutilação ou flagelo de seres humanos. Lamentável.
ResponderExcluirVc só esqueceu de dizer que países que fazem isso são do ISLÃ, o islamismo é que proporciona tal tipo de coisa, acim como casamento arranjados de crianças com adultos. A famosa pedofilia que conhecemos, Inclusive o jornal o globo anunciou recentemente a morte de crianças de 11 e 12 anos morreram ao dar a luz a filhos em países onde a o islã premite tal tipo de coisa (http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1302560-5602,00-MENINA+DE+ANOS+MORRE+APOS+DAR+A+LUZ+NO+IEMEN.html) sem contar os apedrejamentos de mulheres entre outras coisas.
ResponderExcluirDeixe claro que é o Islã que proporciona isso.
Sera que vale a pena mesmo arriscar a saúde de uma jovem menina, ou ate mesmo tirar sua vida por causa de uma tradição?
ResponderExcluirtradição, cultura, desculpa aceita pela sociedade internacional, que sempre tem preocupação em tentar solucionar problemas que beneficiam o tesouro nacional!!!!
ResponderExcluirnossa, ler isso, me deu coisas. arrepios, agonias. e imagina elas? coitadas. crueldade sem limites.
ResponderExcluirMeu Deus que horríveel!
ResponderExcluirwww.mahcerqueira.blogspot.com
Ser humano, sujeito imprestável...
ResponderExcluirwww.dinorchagas.blogspot.com
Realmente, existem certas tradições que mais parcem um circo de horrores, onde estão as entidade de direitos humanos nessas horas? Não é pq é tradição que é certo, isso é horrível, mostra que a mulher nada mais é que um obejto de uso masculino.
ResponderExcluirNão tem desculpa de cultura, não. Isso é uma aberração mantida por ideias religiosas arcaicas, para não dizer desumanas e grotescas. Esse costume deveria ser impedido nem que à força, nem que seja necessário cortar as mãos que empunham lâminas e vidros que mutilam horrivelmente essas meninas. Organismos internacionais deviam tentar primeiro acabar com isso na conversa. Não deu resultado? Aplique-se o mesmo remédio aos mutiladores de crianças.
ResponderExcluirQue horror!!!que cabeça essas pessoas tem!!!!
ResponderExcluirQuanta ignorancia....
Tradição o baralho, isso é coiza de animal.
ResponderExcluirO livre harbitrio é de todos, mas ninguem tem o direito de interferir na liberdade do proximo, creia no mesmo deus ou nao.
Se todos respeitassem a liberdade do proximo, teriamos a PAZ, nao concordam?
(Sou quase ateu, apenas chamo o meu deus de JUSTIÇA)
Cambada de idiotas que acreditam nessas porras de Religiões, mais desgraçados ainda estes Asiáticos e Africanos, já não tem muita coisa nessa porra de vida e ainda se mata, se mutila....tudo em nome de suas religiões! é revoltante!
ResponderExcluirExistem culturas que para nós são reprovadas.
ResponderExcluirwww.erotismoaberto.blogspot.com
é por essas e outras que a africa é o lixo que nunca via mudar, por culpa deles mesmos.
ResponderExcluirSempre vem um antropólogo metido a besta com esse discursinho fajunto anti-etnocentrismo. Pode ser absurdo para outras culturas o suicídio e o alcoolismo existentes na nossa cultura, mas um suicida e um alcóolatra tiveram todas as oportunidades de escolha.
ResponderExcluirApesar de eu achar errado fazerem isso com as mulheres, a gente tem que entender que isso faz parte da cultura deles; não dá pra julgar. Pra a gente é um absurdo, mas pra eles, e pra próprias mulheres de lá, eu aposto que é uma coisa normal. Não dá pra criticar uma cultura que a gente não vive e não entende! Não estou defendendo essa prática, mas eu to dizendo que se eles fazem isso, tem os motivos deles e faz parte da cultura. Do mesmo jeito que existem coisas que pra a gente é normal (como ir de biquine a praia) em algumas culturas é um absurdo.
ResponderExcluiriSSO É UM VERDADEIRO ABSURDO, MAS VAI SE FAZER O QUE!!!
ResponderExcluirdes de quando torturar alguem é cultura.... poior q isso nunca vai acabar porque ninguem vai fazer nada por essa pobres mulheres Deus tem q acabar com a humanidade mesmo é o fim dos tempos. Renata
ResponderExcluirMEU DEUS! É POR ISSO QUE EU NAO TENHO RELIGIÃO! MEEEEEEEEU DEUS!
ResponderExcluirÉ terrivel, mas infelizmente faz parte de uma cultura.
ResponderExcluirSe postassem uma foto de um brasileiro comendo carne bovina, em um blog indiano, eles teriam a mesma reação que estamos tendo agora.
ResponderExcluirMas é claro que eu acho isso desumano, e nesses tempos modernos, algumas tradições pré-históricas ou medievais deveriam desaparecer. Infelizmente, esse povos ainda vivem na Idade da Pedra, não têm conhecimento nenhum. E esse é o grande problema.