Eu tenho que dizer, algumas coisas me fazem ter vergonha em ser humana. Eu sinto um verdadeiro nojo em ver os "espetáculos" que os seres humanos promovem pra se divertir. É uma completa ignorância e falta de inteligência achar diversão em crueldade, como é o caso das brigas de galo. E ainda chamam isso de esporte! Vejam só, para alguns, isso é um hobby.
Vigorava antigamente no estado do Rio Grande do Norte uma lei que autorizava a realização de rinchas de galos. Felizmente essa lei foi dita inconstitucional pelo STF, e expulsa do ordenamento desse Estado, do qual sou habitante, e que me envergonha quanto a tal repertório.
No Brasil, as brigas de galo estão proibidas desde 1934, com a edição do Decreto Federal 24.645 que proíbe "realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes, touradas e simulacro de touradas, ainda mesmo em lugar privado." Além disso, A Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada no ano de 1978 pela UNESCO, condena toda forma de maus tratos e a exploração de animais para divertimento do homem. Tais princípios internacionais condenam as práticas que são entendidas como culturais, mas que são proibidas por serem maléficas aos animais.
Mas, nós sabemos bem a realidade. Sabemos que isso acontece, e nem é tão escondido assim. No mesmo sentido, me manifesto contra as vaquejadas. E eu pergunto a qualquer ser vivente: Qual é a graça em ver dois idiotas tentando derrubar um boi? Isso é costume ou crueldade? E alguns ainda, hipocritamente, chamam de modalidade esportiva! Quanta abstinência de racionalidade!
Isso só comprova o quanto um ser humano pode ser imbecil. E ainda se intitulam "seres racionais". Aí é foda. Tudo o que vejo por aí afora, só me convence que os animais são muito melhores que os humanos. Pelo menos, eles não abandonam suas crias, não abusam sexualmente de animais filhotes da mesma espécie, e nem veem nas brigas "pura diversão". Já os humanos... nem preciso comentar. Todos sabem das atrocidades que acontecem por aí.
Isso tudo só me faz perceber que ainda temos muito o que evoluir.
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