sexta-feira, 9 de abril de 2010

Realidades inoportunas

Leva-me para fora daqui
Tira-me desse mundo de funções reais e de medos que não são sonhos
Eu quero pertencer à um mundo diferente
Em que eu possa parecer gente
E que a gente possa se amar
Quero liberdade de gostar
De quem eu queira ou possa querer
Quero ser independente à um mundo indiferente à pensamentos e sensações
E não quero saber o que acontece
Tristezas e desilusões não precisam fazer parte da minha vida
Indispensável é saber que há momentos simples de sensações satisfatórias
Pouco me importam as caras medíocres de pessoas que não sabem amar
Que se lixem o dinheiro, o trabalho alienado e tudo o que corrompe a alma do ser
Não quero e sei que não devo querer isso
Pois a moral que não me deixa é a mesma que me educa
E é através dela que descubro o que há de melhor para mim.

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