A ferida que nasce no peito
Deixa o pobre coração angustiado
Morto, em pedaços
Livre de qualquer resolução
O amor que vai embora
Sujeito de qualquer hora
Abandona-o na mais pura demência
Sem habilidades, sequer de pensar
A fina película assim rompida
De um morto ainda em vida
Desaba seu mundo
E o deixa a mercê do escárnio interior
O sangue derramado pela alma
Assim num instante contínuo
Fortalece e revigora
Nos ensina que às vezes temos que perder para ganhar
by Bruna Samara.
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